CASA DE BENFICA (na estrada de Benfica)
A casa que Os Maias tinham em Benfica foi vendida (pelo Vilaça Júnior, o administrador da família) e o seu conteúdo passou, em 1870, para o Ramalhete.
Era em Benfica que se localizava
o palacete de Benfica, morada da família Maia, até à juventude de
Pedro. Após os acontecimentos fatalistas, que culminam com o suicídio de Pedro,
a casa é fechada, e Afonso da Maia muda-se para o Douro (Quinta de Santa
Olávia) com o neto Carlos Eduardo da Maia.
"Daí a dias fechou-se a casa de Benfica. Afonso da Maia partia com o neto e com todos os criados para a Quinta de Santa Olávia.” Os Maias (cap. II).
“[...] se arrecadarem as mobílias e as louças provenientes do palacete de família em Benfica, morada quase histórica, que, depois de andar anos em praça, fora então comprada por um comendador brasileiro.” Os Maias (cap. I)
De acordo com a entrada BENFICA
(Sítio de), no Dicionário de História de Lisboa (Lisboa: Carlos
Quintas & Associados - Consultores, Lda., 1994), «Benfica surge como aldeia
desde o século XIII, em redor da igreja primitiva de N. S. do Amparo. […]
Havia, assim, como que dois polos na freguesia de Benfica e, para distinguir a
zona dos paços reais e depois do convento dominicano, esta vai surgir referida
como Benfica-a-Nova, ou Benfica de Baixo. O crescente povoamento da região ao
longo dos tempos deu origem ao aparecimento de novos lugares: Calhariz no
século XIV, Cruz da Pedra no século XVI e, entre estes dois pontos da espinha
dorsal que era a Estrada de Benfica, surgiram mais tarde outros núcleos».
in https://lisboadeantigamente.blogspot.com/2015/12/estrada-de-benfica-ou-de-palhava.html,
30-12-2015 (consult. a 30-04-2023, com supressões)