CASAS DO CRUGES
1ª casa
“Na manhã seguinte, às oito horas pontualmente, Carlos parava o break na Rua das Flores, diante do conhecido portão da casa do Cruges.”
Os Maias, pg. 218
Sem grandes informações disponíveis, “foi um topónimo fixado na memória
da cidade em data que se desconhece, embora se saiba que existia após o
terramoto de 1755”.
In http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id=8565 (consult. a 30-04-2023, com supressões)
Vitorino Cruges é um “artista romântico” que possui um “caráter
insociável, sombrio e melancólico”. Frequenta o Ramalhete, local “onde é
admirado pela sua arte como músico”.
Carlos Reis, Educação Literária
– Leituras Orientadas, Os Maias, Eça de Queirós, Porto, Porto
Editora, p. 83
A “Rua Ivens foi fixada por Edital municipal de 07/09/1885 na Rua de São Francisco”.
“Onde diabo morava então o Sr. Cruges? A criada dissera que o Sr. Cruges vivia agora na Rua de S. Francisco, quatro portas adiante do Grémio.”
Os Maias, pg. 218
Esta mudança de casa sem aviso confirma a personalidade de Cruges, “sempre vago, sempre tenebroso!... E era em tudo assim.”
Os Maias, pg. 218