LARGO DE SANTA JUSTA
“Quando perto das quatro horas
se apearam à entrada do Lisbonense, no Largo de Santa Justa, o
Palma no portal, com um jaquetão […]” Eça de
Queirós, Os Maias, Porto, Porto Editora, 2021, pp. 539-540
O Largo de Santa Justa
localiza-se “em direção ao Rossio, até chegarmos à Rua de Santa Justa. A nossa
direita fica o largo do mesmo nome onde poderemos recordar o encontro de Carlos
da Maia com Palma Cavalão no Lisbonense, um restaurante sórdido que aí existia,
muito a dizer com esse jornalista do Corneta do Diabo. Esse Palma
já aparecera no episódio da viagem a Sintra. Estava no Hotel Nunes na
companhia do Eusebiozinho e de duas meretrizes espanholas. Carlos da Maia
vai-lhe comprar as cartas difamatórias que Dâmaso queria publicar anonimamente
no Corneta do Diabo.”
A. Campos Matos, Viagens no
Portugal de Eça de Queirós (Roteiro), Amarante, Fundação Eça de Queirós,
2000, pg. 48